segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Eternamente



Acesa, aceso - vasto, vivo.
                                                

 O que escrevia era pra tocar na alma e abraçar o corpo inteiro até cessar o frio; Sentia mais que qualquer outro ser. E sabia falar de amores com tal facilidade que não se encontrava em ninguém mais.


'' Gostava de cantar lendo suas cartas, aquelas palavras me soavam como canções. Juro que chorava e era quase sempre quando me contava de outros verões,dos morangos, das vezes que deixou a primavera adentrar; Dos girassóis e de como todos os seus invernos foram quentes de queimar; Dos (des)amores dizia nunca esquecer; Das paixões inacabadas guardava o bilhetinho azul e uma saudade fugaz engolida sem esforço junto com a fumaça do cigarro  toda madrugada.''

Viveu de desejo;
Trocou o amargo pelos sete doces; 
Desiludiu a ilusão e virou cúmplice dos apaixonados.
Jogava o bonito de dentro na cara dos amantes;
E nunca respirou sem amar. 


Adorava do rock ao blues. E escrevia querendo te chamar pra vida.

Um comentário:

  1. :O Que perfeição!
    "Toda a minha saudade e o meu amor de sempre."
    Eternamente Caio.

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