quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Dói, dói até o respirar


                          '' Se me lembro do mar, me vem teu nome.''       



Me calei, engoli o choro e forcei um sorriso quase desesperador. Vi o barulho da noite amanhecer agarrada comigo. Aumentei o ruido do som, queria não ouvir aquele grito-impossível.

Era um pranto e repetia: ‘’Dói, dói até o respirar. ‘’ Se olhou no espelho cara amassada, maquiagem borrada, reparou no lado esquerdo faltava você mania de todas as minhas horas. Faltava e iria continuar faltando, havia indo embora e não deixou de lembrança nem o velho adeus.

Da janela do sétimo andar o cheiro do seu cabelo ainda me enlouquecia. Talvez o esquecimento jamais me venha e você fique em mim feito amor que nunca sara.

Te amei por um tempo infinito. Guarde isso.



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