terça-feira, 9 de agosto de 2011

Inverno amar.go

'' E ainda com seu nome atrevessado na garganta, ardia de amores. ''
A despedida foi à tortura daquele inverno. Seus olhos pareciam me pedir socorro, meu corpo gritava pelo teu e eu tirando forças por dentre outras não sei de onde para exitar – não chamei teu nome. Sentir o nosso ultimo abraço como se tivessem arrancado algo de mim. Coração escancarado agonizava, pedia teu beijo, teu sorriso, tua canção. Mas não olhei pra trás, fui embora. Bêbada de lagrimas, peito descompassado, rasgado com uma imensa dor que ninguém curava. Tinha perdido aquele cara e sentia como se o ar tivesse me faltado. Uma espécie de buraco se alojou dentro do peito, ter dito adeus aquele amor era como um suicídio lento, havia me perdido. Seria talvez a certeza de que nunca mais conseguiria sorrir igual sem olhar aquela cara amarrada, o jeito meio bruto de me amar e o perfume do teu cabelo que sempre vem me acompanhar. Fiquei ali olhando a escuridão da lua e decidir entrar no mar, tomar um banho por dentro pra nunca mais voltar. Naquele momento foi a minha única fuga, não que o amor não tenha sido suficiente. Ele foi além e adormecera comigo.

Guardarei os bilhetes da mesa do bar e os beijos com gosto de café.
Eu fui sua, eu sou sua, serei eterna, serei eternamente tua.





Nenhum comentário:

Postar um comentário